De que forma sair do automático e cultivar a consciência plena pode contribuir para sua autoestima?
- Ana Gabriela Barboza
- 8 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de mai.

Que o ser humano é seletivo com os conteúdos que estão prontos ou não para lidar, acredito que já é de conhecimento de muitos. O famigerado “não tô com cabeça pra pensar nisso agora”, “no momento sou incapaz de lidar/resolver isto”, são movimentos comuns de alguém que já tem uma rotina agitada e por vezes sobrecarregada, e por vezes adotar este comportamento é o mais sensato para quem está vivenciando tudo isto.
Sair da contramão do viver automático para o viver consciente é um abismo muito grande. No entanto, é um desafio que vale a pena, já que os resultados são para quem experimenta a atenção plena melhora significativamente nossa relação conosco e com os outros.
O viver conscientemente está ligado no quanto sabemos quem somos, o que queremos, o que gostamos ou não. Viver com consciência demanda a decisão de viver responsavelmente diante da realidade, pois apenas quando reconhecemos que determinadas coisas são o que são, percebemos que nossos medos e pensamentos não alteram os fatos daquilo.
Nossas emoções alteram a forma que vemos e lidamos com a realidade. Entretanto, por mais que elas no momento sejam as “lentes” que enxergamos as situações, as emoções não alteram a realidade.
Partindo deste princípio, existem duas opções: ou evitamos a realidade e sofremos as consequências dessa evitação, ou enfrentamos os desafios, enfrentamos o sofrimento/desconforto temporário e colhemos os benefícios da mudança.
Mas afinal, como a terapia poderá te ajudar a se tornar mais autoconsciente?
Entender o que são fatos, e distinguir eles da interpretação que você deu para ele.
Trocar a culpa, por responsabilidade utilizando de autocompaixão e sendo menos cruel consigo.
Trabalhar suas ações para ser intencional com suas metas e sonhos, dentre outros.
Quando se vive conscientemente, identificamos nossas defesas e conseguimos traçar novas alternativas para lidar, e nisto a psicoterapia pode fortemente te direcionar.
Vamos juntas?


